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2004/05/31

machine machine machine... MACHINE 

Acabei agora mesmo de ler na Ampola que os Kraftwerk serão um dos cabeças de cartaz do Sudoeste este ano.

Esta notícia fantástica deixa-me a um tempo dividido entre alegria e ansiedade...

Alegria pela possibilidade de rever um espectáculo único num cenário cujo potencial de contraste com a música é inacreditável...

Ansiedade porque reconheço que dificilmente se conseguirá um efeito superior ao que a performance no coliseu me deixou gravado na memória...

Lá estarei? Espero que sim...


2004/05/28

Momentos hilariantes na sua televisão 

A propósito do Rock in Rio o Caras Notícias dedicou ontem um programa ao evento e aos colunáveis que vão lá estar. A ideia era: "olha olha eu, o colunável, vou, por isso você, a ralé, devia confiar no meu gosto e ir também". A certa altura uma colunável, aquela espécie híbrida modelo/actora/apresentadora/ pessoa a quem se oferece viagens para depois dar um exclusivos de fotografias em bikini com o último pombinho ao lado/simplesmente conhecido, diz entusiasmada: "Sim eu vou para o dia da Avril Lavigne!". Além da outra simpática que se enganou nos nomes de todas as estrelas: Peter Frampton para o Peter Gabriel, João Paulo Pais,etc .

A Lili Caneças, num rasgo de inteligência, apenas disse que ia não incorrendo riscos ao tentar acertar nos nomes dessa gente estranha do rock.

Não sei porquê não me convenceram. Oh...

Noutro momento televisivo interessante, o programa Livro Aberto da NTV de ontem também foi dedicado à música. Os convidados foram Àlvaro Costa e Jorge Pires. Contavam eles que o Rock in Rio foi o único festival cuja festa de apresentação pediam smoking obrigatório e que colunáveis já abundavam na altura. De que falariam? De novo alinhamento dos Sepultura? Das ferroadas dos Incubus ao Bush? Da Avril Lavigne?




2004/05/27

O Village Vanguard 

Ia calmamente subindo a 7ª quando um homem pergunta-me onde fica o Village Vanguard. Fiquei contente: além de parecer nativa parece que percebo de jazz. É no 178 disse. O homem olhou-me com ar desesperado (estávamos na zona de Downtown Manhattan mais ao menos ao nível da 8 th Street). Descobri que quando se diz um número normalmente refere-se à rua, por isso estava-lhe a dizer que só tinha que subir mais 170 quarteirões para lá chegar. Acabei por esclarecer que me referia ao número da porta e que por acaso também ia para lá e assim acaba esta pequena história. Primeiro facto a reter - 178 7th Avenue .




O segundo facto a reter é que isto é o máximo de memorabilia fotográfica que se pode trazer do clube. Um grande letreito à entrada avisa: NO PHOTOGRAPHY ,NO VIDEOTAPING, NO AUDIO RECORDING, NO SMOKING (mas parece que isto passa em todos os bares ). Com um ar condicionado fortíssimo dá-lhe um ar algo asséptico e muito clean. Ao menos pode-se beber. Mas tira-lhe alguma piada é certo. O nosso Hot é mais acolhedor e não vende t-shirts rafeiras, para não falar de peúgas para bebé (!?!). De resto, é tudo o que se imagina de um club de jazz: sala escura, sofás de cabedal vermelho, fotografias dos "grandes" espalhados pela sala e uma atmosfera carregada de história. O Village pode já não ser o melhor club de jazz em NY (nessa mesma noite, noutro ponto da cidade, havia um concerto do Ron Carter que ainda pensei ir )mas história ninguém lhes tira. Nesta página estão alguns dos álbuns gravados no clube e está lá tudo: Coltrane, Mingus, Miles, Monk, Dexter Gordon, Bill Evans... A lista é impressionante.





A entrada é 30 dólares com direito a 10 dólares de bebida, o que dá para 2 budweisers ou coca- colas (e é só mesmo bud, uma heineken já sai do orçamento). Pensei que era caro até me aperceber que vim parar a uma gravação ao vivo de mais um concerto ("tomorrow will have a fresh record" dizem no fim. Devia ter gritado Corneta durante o concerto e deixar o nome do nosso blog gravado para a posteridade. Provavelmente passariam a acrescentar ao letreiro da entrada: DON'T SHOUT "CORNETA" DURING THE CONCERTS ). O protagonista, Chris Potter, um saxo alto que não conhecia. O concerto foi excelente e não vale a pena fazer grande crítica podem ler uma mais informada aqui.

Vale a pena? Vale muito.


2004/05/26

As preciosidades a cerca de 10 dólares (versão infantil: toma toma!) 





Este do Tim Buckley foi um achado, o homem é um génio! A sonoridade embora muito ao estilo anos 70 aproxima-se do jazz, a que acresce um belíssima voz.O segundo mais conhecido por Those Who Tell the Truth Shall Die, Those Who Tell the Truth Shall Live Forever acho que não acrescenta nada de novo ao som dos Explosions in the Sky. Mas isto deve-se mais ao fenómeno de ouvi-lo depois do segundo álbum. Prefiro esse.





Estava decidida a comprar Gerry Mulligan. Ou como um quarteto chega a parecer uma big band ao melhor estilo bebop.


The Chronic 

Como foi amplamente anunciado parti para a Grande maça. Na realidade já cheguei há alguns dias, mas tenho estado a recuperar da emoção, da catartese, desse fenómeno mais conhecido por jet lag que te leva a ter muito sono só a partir das 2/3 da manhã e uma moleza geral e pouco produtiva espalhada pelo corpo.

Nova Iorque. Em NY deviam haver altifalantes espalhados pela cidade (à semelhança do Chiado) para passar non stop o “ Rhapsody in Blue” do Gershwin. È inevitável passar metade do tempo olhar para cima, para as alturas, para a sucessão de arranha céus e arranhacinhos e pensar no Manhattan do Woody Allen e naquele travelling pela cidade no início do filme.



a fotografa não é muito boa antes esforçada


A ver se levo isto no ipod da próxima (não, não comprei… ). E depois, o que já é conhecido por todos: gente mais gente, vibração, stress total, táxis paquistaneses que só conhecem a quinta (mudança não a avenida, nesta altura banda sonora indicada seria o "Crosstown Traffic" do Hendrix), inúmeras personagens a passear nas ruas o que leva à simples constatação que o David Lynch não teve de se esforçar por aí além para inventar a log lady. Há uma log lady a a apanhar um metro ou autocarro neste momento em NY.

Vou parar aqui a versão turista embasbacada e falar das coisas giras relacionadas com la musique.

A primeira coisa a fazer quando se chega é comprar a Time Out e salivar com a quantidade de concertos que há por dia nos vários pontos da cidade. 5/6 para rock, outros 10 para hip hop, mais uns 12 de jazz, 7 para r&b, são para aí, à vontade, uns 50 concertos por dia! Por dia! Ok, nem tudo é em Manhattan mas enfim, para os famintos de experiências musicais há muita fartura. Fiquei-me pelo Village Vanguard que merece todo um post aparte. Depois há os armazéns, a começar pelo da Virgin em Times Square onde mais uma vez, destaca pela abundância assustadora de CDs, géneros e disposição. Recomendável passar algumas horas just browsing, preciosidades a 10 dólares (uns bons 8 euros) são aos pontapés, com uma secção de jazz formidável. Enfim, babei até não mais (e dos DVD’s …ok…cuidado com as zonas mas tinha todas séries possíveis e imaginárias inclusive esta). Ali mesmo ao pé, na 48, ( a uma safe walking distance), uma ruazinha dedicada a quem toca, com o Sam Ash e congéneres, lojas recheadas de guitarras, pedais, pianos. Mais uma vez há que pensar em grande: um Sam Ash só para guitarras, outro para instrumentos de sopro, outro para pianos ...

O que vim a descobrir, um pouco tarde e apenas com um dia para visitar é que é pela zona de Greenwich Village se encontram aquelas local shops for local people ( o Sr. Vareta iria gostar desta), com muita personalidade e curiosidades para quem tenha capital para investir. Ai, já estou com saudades.







2004/05/20

De como de vez em quando se fazem bons negócios 

Hipnótica – Lux – 18 de Maio de 2004

A esmola parecia grande demais, e já se sabe que quando assim é, o cego desconfia: o cartaz anunciava uma “double-bill” de concerto dos Hipnótica e DJ Set de Wolfgang Schlogel (dos Sofa Surfers), com oferta do CD “Reconciliation” (último trabalho do grupo) na compra do bilhete. E como se não bastasse, segundo o Y da passada sexta-feira, o bilhete custaria apenas 10 Euros.

Custava-me a acreditar que 10 Euros desse direito a concerto no Lux e CD, sobretudo porque das últimas vezes que lá fui ver concertos, paguei entre 15 e 20 Euros, e ninguém me ofereceu CD nenhum... de qualquer forma, apesar de pouco saber sobre os Hipnótica e de não ter ficado muito impressionado pelo que tinha ouvido na radio, as boas críticas que eles têm recebido e o cheiro a “pechincha” levaram-me a ir até ao Lux, ainda que o facto de se tratar de uma noite de terça-feira e a fama de desrespeito dos horários dos concertos da casa não ajudassem em nada à festa.

Os Hipnótica revelaram-se uma excelente descoberta. Actuando na mesma área nu-jazz a que estão associados os Cinematic Orchestra (que, confesso, tanto aprecio), conseguem contornar habilmente aquela sensação de “Deja Vu” de que me queixava na análise recente ao disco dos Skalpel. Contornam-na recorrendo à voz, à preponderância dos instrumentos acustícos sobre os efeitos electrónicos, e sobretudo ao espaço que é deixado ao saxofone para brilhar (embora isto tenha talvez sido mais aparente no concerto que no disco propriamente dito). O som tende assim a ser sobretudo um jazz próximo do bop e por vezes do free que é tingido de pinceladas electrónicas e não o contrário.

No Lux estava muito pouco público, muito menos do que os Hipnótica mereciam. Mas talvez os poucos que lá estavam tenham sido beneficiados pela ausência de muitos outros, pois talvez assim o efeito mágico, contemplativo, introspectivo e planante da música tenha sido amplificado pela sensação de calma que reinava na sala semi-vazia.

Um bonito concerto a meio da semana, bom para retemperar energias para o trabalho. Por um baixo preço e ainda com oferta de CD. Que mais pode um homem querer numa noite de terça-feira?

Quem sofreu com a escolha de dia acabou por ser Wolfgang Schlogel, pois no fim do concerto pouco foi o público que restou para assistir ao seu DJ Set...

Para ouvir uma amostra dos Hipnótica, clique aqui.


2004/05/19

Nós agora queremos é Rock 

Por muitas e repetidas vezes o amigo Vareta insiste em reclamar que nós, os jovens, agora queremos é rock... De facto, um pouco irreflectida e inconscientemente dou por mim a ouvir cada vez mais rock. A Sofia já tinha avisado: este é o ano em que a onda do renascer do rock se esmaga contra a praia.

Claro que isto em si não é nada de novo: o rock sempre esteve presente, mas desde há 2 ou 3 anos atrás que se nota facilmente o seu crescimento, com os The White Stripes e os The Strokes como porta-estandartes e uma enorme legião de outras bandas The-Qualquer-Coisa a seguirem na sua esteira. Mas como é obvio estes movimentos começam sempre da margem e movem-se depois para o meio, e é por esta viagem estar agora a chegar ao “mainstream” (veja-se a rodagem insistente dos videos dos Franz Ferdinand na televisão) que esta é a altura em que se pode falar de renascimento do rock.

Porqué falar em renascimento? No início dos anos 90 falou-se em renascer do rock quando o grunge e o rock alternativo tomaram conta do meio, e expulsar a soul e o R&B das tabelas norte-americanas. Nessa altura o Rock era inegávelmente a música mais interessante que sefazia no momento, e o sucesso de bandas como Nirvana, Pixies, Pearl Jam, Soundgarden ou Smashing Pumpkins atestava-o. Com o esmorecer da novidade e da creatividade na área independete/alternativa, em meados da década de 90 a música mais interessante que se fazia passou a vir da esfera da dança e da electrónica, em multiplas declinações: Drum’n’Bass, Trip-Hop, Brazil’n’Beats,French Touch, etc, etc, etc...

Assim foi até há coisa de 2 anos, quando numa lógica marxista de tése / antítese /síntese o rock regressou à ribalta, desta feita de mãos dadas com as máquinas. A vaga electroclash (oiça-se Attention dos GusGus e vejam-se os riffs que por lá se cruzam com os beats, a título de exemplo) e revivalista 80s mais não foi do que um abrir das portas para este renascimento e para esta simbiose... Mas com o esmorecer da criatividade e entrada numa espécie de rotina na esfera electrónica, o rock assume-se novamente como a música mais interessante do momento.

A tíulo pessoal,e um pouco por culpa de concertos como os de Durutti Column, Mogwai ou discos como o “Feeding the Machine” dos X-Wife ou “Echoes” dos The Rapture são muitas as coisas mais ou menos “Rock” novas e as velhas que tenho descoberto e redescoberto com grande prazer e entusiasmo (Kinski, The Postal Service, Phoenix, Zoot Woman, Suicide, Durutti Column, Wray Gunn, The Rapture e muitos e muitos outros).

Nós agora queremos é rock! Venha daí ele, então...


2004/05/14

O iPod que eu queria 

A Sofia foi para Nova Iorque, e uma das coisas que eu pensei em encomendar-lhe foi um brinquedo destes:




O iPod. A versão mais “potente” custa cerca de 500 USD e tem um disco rígido com 40Gb. Uma capacidade para cerca de 10.000 faixas, ou 4 semanas contínuas de música. O suficiente para uma discografia exaustiva dos mais variados estilos de música. E há medida que forem saindo novos modelos de iPod, essa capacidade terá tendência a crescer cada vez mais... no limite poderá imaginar-se que será possível encher um brinquedo destes com toda e qualquer música que nos occorra, de todos os géneros possíveis e imagináveis...

Num iPod, é possível escolher directamente a faixa ou o álbum que se quer ouvir, ou por artista, ou mesmo criar playlists com sequências pre-determinadas de músicas, como se fossem compilações virtuais. Sem nunca ter usado um, calcúlo que também haja um modo random, em que a máquina escolha uma música ao acaso... Perante a capacidade massiva de stockagem do aparelho, estes modos de selecção parecem-me, antes de mais, limitações.

Quando era mais novo, discutia várias vezes com um amigo a possibilidade de ter uma “banda sonora para a vida”, que tocasse independentemente da nossa vontade e em que as músicas se adequassem sempre perfeitamente ao momento que estávamos a viver, como acotece em muitos filmes que são notórios pela banda sonora (assim de repente ocorem-me como exemplos o Lost in Translation ou o Vanilla Sky).

O iPod podia ser a resposta tecnologica a esta ânsia: bastava ter um software que nos permitisse dar a conhecer á máquina o nosso estado de espírito, ou algumas variáveis sobre o ambiente que nos rodeia, e a máquina escolheria a faixa a reproduzir, tendo em conta o estilo, o artista, a duração da faixa, as batidas por minuto e muitos outros padrões pré-defenidos.

Uma máquina assim, que acertasse muitas vezes na canção certa, seria um aparelho que não me importaria de carregar comigo para todo lado... e bem mais interessante do que modelos com cada vez mais capacidade, e jogos, e video e sei lá mais o qué... porque é que as empresas que fazem estes aparelhos não gastam algum dinheiro a desenvolver um software destes?

E se fosse possível carregá-lo com músicas selecionadas aleatoriamente e por nós desconhecidas, se calhar seria a morte da rádio tal como a conhecemos actualmente...


2004/05/11

Leaving 

start spreading the news....i'm leaving today....i wanna be a part of it...ny...ny... these vagabond shoes, are longing to stray ...right through the very heart of it
... in all NY....

Pois é, parto amanhã para a Big Apple, mundo das oportunidades (musicais e não só). Com uma lista de compras a crescer a cada minuto (tenho de parar de dizer se querem que traga algo), aproveitei esta tarde para fazer alguma pesquisa em busca de concertos, clubes de jazz, lojas de discos interessantes.

Encontrei isto que vinha mesmo calhar. 19 estou por lá e os Strokes nem vêm muito à Europa. Fixe! Fixe, mas não há bilhetes (esgotaram-se num dia!). Mesmo assim, podem comprar-se bilhetes pela Internet já que há agências especializadas em sold out concerts . Problema é que são de 110 dólares para cima (há bilhetes a 200 dólares). hm...acho que vou ficar pelo Village Vanguard.

Já agora aproveitando o tema: algumas recomendações?


2004/05/08

Ouço 

Rabih Abou-Khalil - Morton's Foot, Enja/Justin Time, 2004.


2004/05/06

Macacos 

Ontem ouvi um Cd giro, duns gajos que são, se bem me lembro, os "Macacos das ruas de Évora". Mas, como sou desconfiado, fui pesquisar e saiu isto. Se já ouviram, ouçam, se estão a ouvir, é porque já ouviram e se vão ouvir...bah, televisão a mais. Olá.


2004/05/03

A caminho do Oeste 

Calexico no Santiago Alquimista, 29 de Abril de 2004

Até á passada Quinta-feira, sobre os Calexico pouco mais sabia para além de se tratar de uma espécie de rock com uma sonoridade mexicana. O concerto que deram nesse dia no Santiago Alquimista foi a oportunidade para colmatar essa lacuna no meu conhecimento musical e para fazer uma boa descoberta...

Apesar de insistentemente repetir a mim mesmo que face à enorme oferta de concertos em voga por estes dias, devo ser criterioso na sua escolha e na alocação dos recursos financeiros aos mesmos, desta vez, e face aos elogios tecidos por alguns amigos aos Calexico lá acabei por ceder e partir em viagem de descoberta a um oeste que por uma noite ficava lá para os lados do Castelo.

Os Calexico apresentaram um rock para cowboys do século XXI onde se reconhecem facilmente as influências da música que se dança no saloon de qualquer filme de western, mas também sonoridades vindas do méxico, da aridez do deserto e do sol, onde se nota a um tempo a alegria dos povos latinos e a aridão e secura da paisagem... tudo num cocktail apelativo e sedutor que convida à dança e ao encanto. Na antítese dos beats e bleeps urbanos, cosmopolitas e internacionais, esta é música que só podia vir do coração profundo da américa. Talvez por isso se chame a este estilo “Americana”.

Para conseguir a magia e o encanto proporcionado pelos Calexico, em palco estavam 6 músicos e uma parafernália de instrumentos e equipamentos em que pontuavam coisas poucos usuais em concertos “rock” como trompetes, xilofone, trombone e guitarra lap steel. Na plateia, por seu lado, estavam várias centenas de pessoas que conseguiram ignorar a má visibilidade que a sala proporciona e se deixaram encantar com a música. Acho que só não houve mais dança porque o espaço não o permitia. Em suma, um grande concerto, numa sala péssima...


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