2004/05/26
The Chronic
Como foi amplamente anunciado parti para a Grande maça. Na realidade já cheguei há alguns dias, mas tenho estado a recuperar da emoção, da catartese, desse fenómeno mais conhecido por jet lag que te leva a ter muito sono só a partir das 2/3 da manhã e uma moleza geral e pouco produtiva espalhada pelo corpo.
Nova Iorque. Em NY deviam haver altifalantes espalhados pela cidade (à semelhança do Chiado) para passar non stop o “ Rhapsody in Blue” do Gershwin. È inevitável passar metade do tempo olhar para cima, para as alturas, para a sucessão de arranha céus e arranhacinhos e pensar no Manhattan do Woody Allen e naquele travelling pela cidade no início do filme.
A ver se levo isto no ipod da próxima (não, não comprei… ). E depois, o que já é conhecido por todos: gente mais gente, vibração, stress total, táxis paquistaneses que só conhecem a quinta (mudança não a avenida, nesta altura banda sonora indicada seria o "Crosstown Traffic" do Hendrix), inúmeras personagens a passear nas ruas o que leva à simples constatação que o David Lynch não teve de se esforçar por aí além para inventar a log lady. Há uma log lady a a apanhar um metro ou autocarro neste momento em NY.
Vou parar aqui a versão turista embasbacada e falar das coisas giras relacionadas com la musique.
A primeira coisa a fazer quando se chega é comprar a Time Out e salivar com a quantidade de concertos que há por dia nos vários pontos da cidade. 5/6 para rock, outros 10 para hip hop, mais uns 12 de jazz, 7 para r&b, são para aí, à vontade, uns 50 concertos por dia! Por dia! Ok, nem tudo é em Manhattan mas enfim, para os famintos de experiências musicais há muita fartura. Fiquei-me pelo Village Vanguard que merece todo um post aparte. Depois há os armazéns, a começar pelo da Virgin em Times Square onde mais uma vez, destaca pela abundância assustadora de CDs, géneros e disposição. Recomendável passar algumas horas just browsing, preciosidades a 10 dólares (uns bons 8 euros) são aos pontapés, com uma secção de jazz formidável. Enfim, babei até não mais (e dos DVD’s …ok…cuidado com as zonas mas tinha todas séries possíveis e imaginárias inclusive esta). Ali mesmo ao pé, na 48, ( a uma safe walking distance), uma ruazinha dedicada a quem toca, com o Sam Ash e congéneres, lojas recheadas de guitarras, pedais, pianos. Mais uma vez há que pensar em grande: um Sam Ash só para guitarras, outro para instrumentos de sopro, outro para pianos ...
O que vim a descobrir, um pouco tarde e apenas com um dia para visitar é que é pela zona de Greenwich Village se encontram aquelas local shops for local people ( o Sr. Vareta iria gostar desta), com muita personalidade e curiosidades para quem tenha capital para investir. Ai, já estou com saudades.
Nova Iorque. Em NY deviam haver altifalantes espalhados pela cidade (à semelhança do Chiado) para passar non stop o “ Rhapsody in Blue” do Gershwin. È inevitável passar metade do tempo olhar para cima, para as alturas, para a sucessão de arranha céus e arranhacinhos e pensar no Manhattan do Woody Allen e naquele travelling pela cidade no início do filme.
a fotografa não é muito boa antes esforçada
A ver se levo isto no ipod da próxima (não, não comprei… ). E depois, o que já é conhecido por todos: gente mais gente, vibração, stress total, táxis paquistaneses que só conhecem a quinta (mudança não a avenida, nesta altura banda sonora indicada seria o "Crosstown Traffic" do Hendrix), inúmeras personagens a passear nas ruas o que leva à simples constatação que o David Lynch não teve de se esforçar por aí além para inventar a log lady. Há uma log lady a a apanhar um metro ou autocarro neste momento em NY.
Vou parar aqui a versão turista embasbacada e falar das coisas giras relacionadas com la musique.
A primeira coisa a fazer quando se chega é comprar a Time Out e salivar com a quantidade de concertos que há por dia nos vários pontos da cidade. 5/6 para rock, outros 10 para hip hop, mais uns 12 de jazz, 7 para r&b, são para aí, à vontade, uns 50 concertos por dia! Por dia! Ok, nem tudo é em Manhattan mas enfim, para os famintos de experiências musicais há muita fartura. Fiquei-me pelo Village Vanguard que merece todo um post aparte. Depois há os armazéns, a começar pelo da Virgin em Times Square onde mais uma vez, destaca pela abundância assustadora de CDs, géneros e disposição. Recomendável passar algumas horas just browsing, preciosidades a 10 dólares (uns bons 8 euros) são aos pontapés, com uma secção de jazz formidável. Enfim, babei até não mais (e dos DVD’s …ok…cuidado com as zonas mas tinha todas séries possíveis e imaginárias inclusive esta). Ali mesmo ao pé, na 48, ( a uma safe walking distance), uma ruazinha dedicada a quem toca, com o Sam Ash e congéneres, lojas recheadas de guitarras, pedais, pianos. Mais uma vez há que pensar em grande: um Sam Ash só para guitarras, outro para instrumentos de sopro, outro para pianos ...
O que vim a descobrir, um pouco tarde e apenas com um dia para visitar é que é pela zona de Greenwich Village se encontram aquelas local shops for local people ( o Sr. Vareta iria gostar desta), com muita personalidade e curiosidades para quem tenha capital para investir. Ai, já estou com saudades.