2004/05/19
Nós agora queremos é Rock
Por muitas e repetidas vezes o amigo Vareta insiste em reclamar que nós, os jovens, agora queremos é rock... De facto, um pouco irreflectida e inconscientemente dou por mim a ouvir cada vez mais rock. A Sofia já tinha avisado: este é o ano em que a onda do renascer do rock se esmaga contra a praia.
Claro que isto em si não é nada de novo: o rock sempre esteve presente, mas desde há 2 ou 3 anos atrás que se nota facilmente o seu crescimento, com os The White Stripes e os The Strokes como porta-estandartes e uma enorme legião de outras bandas The-Qualquer-Coisa a seguirem na sua esteira. Mas como é obvio estes movimentos começam sempre da margem e movem-se depois para o meio, e é por esta viagem estar agora a chegar ao “mainstream” (veja-se a rodagem insistente dos videos dos Franz Ferdinand na televisão) que esta é a altura em que se pode falar de renascimento do rock.
Porqué falar em renascimento? No início dos anos 90 falou-se em renascer do rock quando o grunge e o rock alternativo tomaram conta do meio, e expulsar a soul e o R&B das tabelas norte-americanas. Nessa altura o Rock era inegávelmente a música mais interessante que sefazia no momento, e o sucesso de bandas como Nirvana, Pixies, Pearl Jam, Soundgarden ou Smashing Pumpkins atestava-o. Com o esmorecer da novidade e da creatividade na área independete/alternativa, em meados da década de 90 a música mais interessante que se fazia passou a vir da esfera da dança e da electrónica, em multiplas declinações: Drum’n’Bass, Trip-Hop, Brazil’n’Beats,French Touch, etc, etc, etc...
Assim foi até há coisa de 2 anos, quando numa lógica marxista de tése / antítese /síntese o rock regressou à ribalta, desta feita de mãos dadas com as máquinas. A vaga electroclash (oiça-se Attention dos GusGus e vejam-se os riffs que por lá se cruzam com os beats, a título de exemplo) e revivalista 80s mais não foi do que um abrir das portas para este renascimento e para esta simbiose... Mas com o esmorecer da criatividade e entrada numa espécie de rotina na esfera electrónica, o rock assume-se novamente como a música mais interessante do momento.
A tíulo pessoal,e um pouco por culpa de concertos como os de Durutti Column, Mogwai ou discos como o “Feeding the Machine” dos X-Wife ou “Echoes” dos The Rapture são muitas as coisas mais ou menos “Rock” novas e as velhas que tenho descoberto e redescoberto com grande prazer e entusiasmo (Kinski, The Postal Service, Phoenix, Zoot Woman, Suicide, Durutti Column, Wray Gunn, The Rapture e muitos e muitos outros).
Nós agora queremos é rock! Venha daí ele, então...
Claro que isto em si não é nada de novo: o rock sempre esteve presente, mas desde há 2 ou 3 anos atrás que se nota facilmente o seu crescimento, com os The White Stripes e os The Strokes como porta-estandartes e uma enorme legião de outras bandas The-Qualquer-Coisa a seguirem na sua esteira. Mas como é obvio estes movimentos começam sempre da margem e movem-se depois para o meio, e é por esta viagem estar agora a chegar ao “mainstream” (veja-se a rodagem insistente dos videos dos Franz Ferdinand na televisão) que esta é a altura em que se pode falar de renascimento do rock.
Porqué falar em renascimento? No início dos anos 90 falou-se em renascer do rock quando o grunge e o rock alternativo tomaram conta do meio, e expulsar a soul e o R&B das tabelas norte-americanas. Nessa altura o Rock era inegávelmente a música mais interessante que sefazia no momento, e o sucesso de bandas como Nirvana, Pixies, Pearl Jam, Soundgarden ou Smashing Pumpkins atestava-o. Com o esmorecer da novidade e da creatividade na área independete/alternativa, em meados da década de 90 a música mais interessante que se fazia passou a vir da esfera da dança e da electrónica, em multiplas declinações: Drum’n’Bass, Trip-Hop, Brazil’n’Beats,French Touch, etc, etc, etc...
Assim foi até há coisa de 2 anos, quando numa lógica marxista de tése / antítese /síntese o rock regressou à ribalta, desta feita de mãos dadas com as máquinas. A vaga electroclash (oiça-se Attention dos GusGus e vejam-se os riffs que por lá se cruzam com os beats, a título de exemplo) e revivalista 80s mais não foi do que um abrir das portas para este renascimento e para esta simbiose... Mas com o esmorecer da criatividade e entrada numa espécie de rotina na esfera electrónica, o rock assume-se novamente como a música mais interessante do momento.
A tíulo pessoal,e um pouco por culpa de concertos como os de Durutti Column, Mogwai ou discos como o “Feeding the Machine” dos X-Wife ou “Echoes” dos The Rapture são muitas as coisas mais ou menos “Rock” novas e as velhas que tenho descoberto e redescoberto com grande prazer e entusiasmo (Kinski, The Postal Service, Phoenix, Zoot Woman, Suicide, Durutti Column, Wray Gunn, The Rapture e muitos e muitos outros).
Nós agora queremos é rock! Venha daí ele, então...