2004/05/03
A caminho do Oeste
Calexico no Santiago Alquimista, 29 de Abril de 2004
Até á passada Quinta-feira, sobre os Calexico pouco mais sabia para além de se tratar de uma espécie de rock com uma sonoridade mexicana. O concerto que deram nesse dia no Santiago Alquimista foi a oportunidade para colmatar essa lacuna no meu conhecimento musical e para fazer uma boa descoberta...
Apesar de insistentemente repetir a mim mesmo que face à enorme oferta de concertos em voga por estes dias, devo ser criterioso na sua escolha e na alocação dos recursos financeiros aos mesmos, desta vez, e face aos elogios tecidos por alguns amigos aos Calexico lá acabei por ceder e partir em viagem de descoberta a um oeste que por uma noite ficava lá para os lados do Castelo.
Os Calexico apresentaram um rock para cowboys do século XXI onde se reconhecem facilmente as influências da música que se dança no saloon de qualquer filme de western, mas também sonoridades vindas do méxico, da aridez do deserto e do sol, onde se nota a um tempo a alegria dos povos latinos e a aridão e secura da paisagem... tudo num cocktail apelativo e sedutor que convida à dança e ao encanto. Na antítese dos beats e bleeps urbanos, cosmopolitas e internacionais, esta é música que só podia vir do coração profundo da américa. Talvez por isso se chame a este estilo “Americana”.
Para conseguir a magia e o encanto proporcionado pelos Calexico, em palco estavam 6 músicos e uma parafernália de instrumentos e equipamentos em que pontuavam coisas poucos usuais em concertos “rock” como trompetes, xilofone, trombone e guitarra lap steel. Na plateia, por seu lado, estavam várias centenas de pessoas que conseguiram ignorar a má visibilidade que a sala proporciona e se deixaram encantar com a música. Acho que só não houve mais dança porque o espaço não o permitia. Em suma, um grande concerto, numa sala péssima...
Até á passada Quinta-feira, sobre os Calexico pouco mais sabia para além de se tratar de uma espécie de rock com uma sonoridade mexicana. O concerto que deram nesse dia no Santiago Alquimista foi a oportunidade para colmatar essa lacuna no meu conhecimento musical e para fazer uma boa descoberta...
Apesar de insistentemente repetir a mim mesmo que face à enorme oferta de concertos em voga por estes dias, devo ser criterioso na sua escolha e na alocação dos recursos financeiros aos mesmos, desta vez, e face aos elogios tecidos por alguns amigos aos Calexico lá acabei por ceder e partir em viagem de descoberta a um oeste que por uma noite ficava lá para os lados do Castelo.
Os Calexico apresentaram um rock para cowboys do século XXI onde se reconhecem facilmente as influências da música que se dança no saloon de qualquer filme de western, mas também sonoridades vindas do méxico, da aridez do deserto e do sol, onde se nota a um tempo a alegria dos povos latinos e a aridão e secura da paisagem... tudo num cocktail apelativo e sedutor que convida à dança e ao encanto. Na antítese dos beats e bleeps urbanos, cosmopolitas e internacionais, esta é música que só podia vir do coração profundo da américa. Talvez por isso se chame a este estilo “Americana”.
Para conseguir a magia e o encanto proporcionado pelos Calexico, em palco estavam 6 músicos e uma parafernália de instrumentos e equipamentos em que pontuavam coisas poucos usuais em concertos “rock” como trompetes, xilofone, trombone e guitarra lap steel. Na plateia, por seu lado, estavam várias centenas de pessoas que conseguiram ignorar a má visibilidade que a sala proporciona e se deixaram encantar com a música. Acho que só não houve mais dança porque o espaço não o permitia. Em suma, um grande concerto, numa sala péssima...