2012/01/31
Os melhores de 2011
2011 não é um ano para o qual possa elaborar facilmente uma lista de "melhores do ano". Não será pela qualidade (ou a sua falta) da safra do ano, mas tão simplesmente porque o meu nível de desatenção às novidades que o ano trouxe foi tão elevado que qualquer julgamento de valor seria uma flagrante injustiça.
Assim, e apenas para memória futura, deixo nota das poucas coisas em que reparei este ano e que me surpreenderam. E que no fundo são só 2: um disco no sentido tradicional e uma banda sonora.
O disco foi o álbum de estreia de SBTRKT. Fascina desde o início pela capa e pelo título enigmáticos Q.B. pouco ou nada deixando adivinhar o que lá está dentro. E depois pelo som, uma combinação daquela negritude do Grime / Dubstep de Burial com um lado mais solarengo, mais pop feito de refrões que se incrustam. Sem dúvida uma bela descoberta.
Ja a banda sonora é a magnífica banda sonora do documentário Senna. Da autoria do brasileiro António Pinto (que trabalhou entre outras nas bandas sonoras dos filmes Colateral e Miami Vice), a música, quando conjugada com as imagens é simplesmente espectacular, adequando-se como uma luva aos 3 temas do filme: o herói trágico, a essência brasileira e a velocidade dos F1. Como disco por si só não será tão eficaz, o facto de ser praticamente todo instrumental também não ajuda a agarrar o ouvinte, mas não deixa de se ouvir bem.
Já o momento musical do ano terá sido o concerto dos Portishead no Meco, ao qual assisti mas que não consegui relatar aqui, pois nem sabia como... não valeu pelo concerto, que não foi nada de especial, até porque o sítio a isso não se prestava de maneira nenhuma. Mas terá sido talvez a última oportunidade que tive de ver os Portishead ao vivo. E só isso já vale muito....
Assim, e apenas para memória futura, deixo nota das poucas coisas em que reparei este ano e que me surpreenderam. E que no fundo são só 2: um disco no sentido tradicional e uma banda sonora.
O disco foi o álbum de estreia de SBTRKT. Fascina desde o início pela capa e pelo título enigmáticos Q.B. pouco ou nada deixando adivinhar o que lá está dentro. E depois pelo som, uma combinação daquela negritude do Grime / Dubstep de Burial com um lado mais solarengo, mais pop feito de refrões que se incrustam. Sem dúvida uma bela descoberta.
Ja a banda sonora é a magnífica banda sonora do documentário Senna. Da autoria do brasileiro António Pinto (que trabalhou entre outras nas bandas sonoras dos filmes Colateral e Miami Vice), a música, quando conjugada com as imagens é simplesmente espectacular, adequando-se como uma luva aos 3 temas do filme: o herói trágico, a essência brasileira e a velocidade dos F1. Como disco por si só não será tão eficaz, o facto de ser praticamente todo instrumental também não ajuda a agarrar o ouvinte, mas não deixa de se ouvir bem.
Já o momento musical do ano terá sido o concerto dos Portishead no Meco, ao qual assisti mas que não consegui relatar aqui, pois nem sabia como... não valeu pelo concerto, que não foi nada de especial, até porque o sítio a isso não se prestava de maneira nenhuma. Mas terá sido talvez a última oportunidade que tive de ver os Portishead ao vivo. E só isso já vale muito....