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2007/03/03

Ó vizinho e a novela? 

"O seu nome é Deolinda e tem idade suficiente para saber que a vida não é tão fácil como parece, solteira de amores, casada com desamores, natural de Lisboa, habita um rés-do-chão algures nos subúrbios da capital. Compõe as suas canções a olhar por entre as cortinas da janela, inspirada pelos discos de grafonola da avó e pela vida bizarra dos vizinhos. Vive com 2 gatos e um peixinho vermelho..."
Este texto de apresentação do projecto Deolinda Lisboa descreve bem o espírito deste grupo: partindo de um género (fado) não muito fácil e algo fechado, conseguem criar óptimas canções, que nos falam de episódios do nosso quotidiano e da cidade em que vivemos, utilizando inteligência, bom gosto e um humor muito próprio.
Em palco, como se comprovou na passada sexta.feira no "Sítio do Cefalópode", passaram o teste com distinção: duas guitarrras clássicas, um contrabaixo e uma voz talentosa, foram os ingredientes suficientes para proporcionar um excelente concerto. Se com canções como "Movimento perpétuo associativo" e "Procissão" revelaram o seu lado mais humoristico,, foi com duas canções ditas "sérias" e mais afastadas do registo fadista, "Não sei falar de amor" e "Clandestino", que mais brilharam.
Num mundo cada vez mais uniformizado e cinzento, sabem bem ouvir projectos genuinos como este.
Não haverá por aí um editor visionário que os queira editar? Os nossos ouvidos agradecem desde já...
Mais pormenores sobre a banda e informações sobre futuros concertos em http://www.myspace.com/deolindalisboa
"Ó vizinho e a novela?será que ele ficou com ela?e eu não sei falar de amor..".
Aqui fica "Não sei falar de amor".


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