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2004/02/17

Música Moderna 

Here it is, a nice quiet Sunday evening in January... and we're about to listen to some beautiful music... Immediately this suggests a pattern: low lights, your favorite chair, a glass of beer, a cigarette, those warm bunny slippers... in short, relaxation... And now, the music... Now, don't run away screaming: 'Crazy modern music!'... it won't bite you, it's only music. But what makes it modern? And why do so many of you hate what it is that makes it modern? Maybe after you know what it is that you hate, you may hate it less, or at least hate it more intelligently. Or, conceivably, you may grow to like it, or you can just go on hating it as before, which is your democratic right..."

Leonard Bernstein proferiu estas palavras num programa semanal que tinha na CBS - o Omnibus - para introduzir Stravinsky e a "Sagração da Primavera" (programa emitido a 13 de Janeiro de 1957). Aplicável a outros estilos e a preconceitos estabelecidos.

Há um álbum do Coltrane, considerado o pináculo da sua carreira, o "Ascension" - um marco no movimento de free-jazz. Na prática significou a libertação e quebra de todas as convenções musicais que o jazz carregava à época. O resultado é que parece algo tão moderno, tão dissonante, tão intenso ...., tão odiável sem saber que palavras pôr por detrás, .... (não fosse Coltrane a tocar, o génio de alguns dos meus álbuns favoritos de jazz).

Não tenho ouvido muitas vezes este trabalho, quase que por medo, mas parece-me claro que merece, pelo menos, que o tente compreender. Comodamente, estou à espera de uma iluminação divina ou que algum Bernstein me explique melhor o esquema. O Tiago é que me disse no outro dia que tinha, realmente, gostado (epifania chamaste-lhe, naquele sentido bem inglês da palavra não da festa dos Reis, se bem me recordo). E isto é uma provocação muito directa para que escrevas sobre o assunto!

Ascension

A capa é linda.


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