2004/01/26
Durutti Column
23 de Janeiro, Santiago Alquimista
Se me perguntarem quantas músicas, quem estava em palco o que tocaram não sei responder a nada. Entre as cabeças dava para distinguir Vini Reilly, uma trunfa grisalha a espreitar, um corpo meio cadavérico agarrado a uma guitarra. Vi também um baterista, um teclado, haveria outra guitarra?
Ok desde logo cheguei atrasada, e depois fiquei lá em baixo, e depois uma pequena multidão, uma pequena multidão que provavelmente comprou o LC e Amigos em Portugal estava entre mim e o palco, era como se entrasse para uma cerimónia a meio. Eu que ouvi duas vezes o Someone Else’s Party, a faixa que estava no 24 Hour Party People (Otis), poderia de alguma forma compreender o que se estava a passar?
O curioso, o curioso é que acho que não é mesmo para compreender. Que se criou uma atmosfera íntima (ou não se estivesse entre amigos...), feita mais de sons que de palavras, uma densa névoa povoada por uma guitarra psicadélica, a guitarra de Vini Reilly, uma presença tão frágil que parece pronta a desintegrar-se ali à nossa frente. Quantos foram mesmo os temas? 10? 11? O que é que isso interessa?
Há amigos em blogolândia que percebem mais disto que eu…
Se me perguntarem quantas músicas, quem estava em palco o que tocaram não sei responder a nada. Entre as cabeças dava para distinguir Vini Reilly, uma trunfa grisalha a espreitar, um corpo meio cadavérico agarrado a uma guitarra. Vi também um baterista, um teclado, haveria outra guitarra?
Ok desde logo cheguei atrasada, e depois fiquei lá em baixo, e depois uma pequena multidão, uma pequena multidão que provavelmente comprou o LC e Amigos em Portugal estava entre mim e o palco, era como se entrasse para uma cerimónia a meio. Eu que ouvi duas vezes o Someone Else’s Party, a faixa que estava no 24 Hour Party People (Otis), poderia de alguma forma compreender o que se estava a passar?
O curioso, o curioso é que acho que não é mesmo para compreender. Que se criou uma atmosfera íntima (ou não se estivesse entre amigos...), feita mais de sons que de palavras, uma densa névoa povoada por uma guitarra psicadélica, a guitarra de Vini Reilly, uma presença tão frágil que parece pronta a desintegrar-se ali à nossa frente. Quantos foram mesmo os temas? 10? 11? O que é que isso interessa?
Há amigos em blogolândia que percebem mais disto que eu…
uma foto curiosamente fiel ao (espírito) do evento