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2003/12/17

A mim, quem me tira os clássicos...*  

Apesar de ter tocado no Art Blakey's Jazz Messengers e Miles Davis Quintet é com Speak no Evil de 1964 (Blue Note) que, dizem, wayne shorter became Wayne Shorter (conclusivo por isso, apesar de haver outros dois importantes: Juju e Night Dreamer).


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Foi o primeiro trabalho que conciliou crítica com público (eu, por minha parte, senti-me muito conciliada). Uma pessoa olha para a contracapa e lê - Freddie Hubbard trompete, Herbie Hancock piano, Ron Carter contrabaixo, Elvin Jones bateria - mais uma formação all star . Eu sei que é algo pueril, mas sempre me espanto com o facto de que os músicos de jazz nessas décadas, entre 50 a 70, parece que conseguiram criar todas as combinações possíveis. Sucessivamente vão aparecendo em diferentes formações, numa verdadeira promiscuidade criativa . Hoje em dia parece que é mais raro encontrar esta partilha, como houve à época. Como se houvesse uma geração de ouro que não se volta a repetir. Eu sei, muitos deles ainda estão vivos e no activo (o próprio Wayne Shorter esteve em Portugal este ano, fazer favor de ir ver aos arquivos da Corneta) .


As composições são todas do Wayne (ah grande Wayne sem recorrer a standards) e vão buscar a inspiração a lendas, folclore e magia negra. Apesar de temas como “Fee-Fi-Fo-Fum” não me parece nada um trabalho assombrado, antes lembra-me a suavidade do veludo (se conseguirem, oiçam aí o Dance Cadaverous mas especialmente o Speak no Evil) . Harmonia é a palavra chave aqui.

Dance Cadaverous


O que mais dizer? É clássico e basta.


Já agora P.V.P. 12 Euros .

* uma frase que já ouvi (li) algum dia, parece-me que numa tasca….hm…


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