2003/11/10
Colder – Again
Hoje deixo na Corneta um disco que anda a atormentar o pobre leitor de Cds do meu carro há algumas semanas. Colder é na verdade um francês, de nome próprio Marc Nguyen Tan, designer de profissão, reconvertido agora em músico (o que aliás se nota na capa do disco, que na minha opinião é muito bonita, e a quem a foto não faz juz).
Again é mais um disco que, como parece ter-se tornado inevitável actualmente, bebe a sua inspiração no anos 80. Porém consegue não cair nos excessos repetitivos electro-clash, uma vez que vai buscar a sua principal inspiração ao som dos Joy Division, uma influência que é notória no ambiente negro que envolve toda música e nas batidas, que apesar de electrónicas não disfarçam em nada a sua proveniência. É também notória a influência do dub e do reggae narcótico-electrónico ao estilo do som de Viena, na sua vertente mais negra, recordando os primeiros trabalhos dos Sofa Surfers.
No entanto, ao invés de se perder nestas influências, o resultado final é um álbum muito cool, algo minimal (o que se nota particularmente ao nível das letras) mas muito coeso e bem conseguido, algures na fronteira entre o rock e a música electrónica, que consegue cativar e viciar desde as primeiras audições quem goste deste género de sonoridades. Esta é uma música essencialmente nocturna, e na minha opinião é particularmente boa companhia para conduzir à noite (o que é uma das razões porque o Cd não larga o leitor do carro).
Este é também um daqueles discos sobre os quais dá particular prazer escrever aqui na Corneta, pois considero-o bastante bom, mas não o tenho ainda visto ser muito divulgado. No entanto, pelas críticas que tem recebido, aposto que vai acabar algures nas listas de melhor álbum do ano de muito boa gente.
Again é mais um disco que, como parece ter-se tornado inevitável actualmente, bebe a sua inspiração no anos 80. Porém consegue não cair nos excessos repetitivos electro-clash, uma vez que vai buscar a sua principal inspiração ao som dos Joy Division, uma influência que é notória no ambiente negro que envolve toda música e nas batidas, que apesar de electrónicas não disfarçam em nada a sua proveniência. É também notória a influência do dub e do reggae narcótico-electrónico ao estilo do som de Viena, na sua vertente mais negra, recordando os primeiros trabalhos dos Sofa Surfers.
No entanto, ao invés de se perder nestas influências, o resultado final é um álbum muito cool, algo minimal (o que se nota particularmente ao nível das letras) mas muito coeso e bem conseguido, algures na fronteira entre o rock e a música electrónica, que consegue cativar e viciar desde as primeiras audições quem goste deste género de sonoridades. Esta é uma música essencialmente nocturna, e na minha opinião é particularmente boa companhia para conduzir à noite (o que é uma das razões porque o Cd não larga o leitor do carro).
Este é também um daqueles discos sobre os quais dá particular prazer escrever aqui na Corneta, pois considero-o bastante bom, mas não o tenho ainda visto ser muito divulgado. No entanto, pelas críticas que tem recebido, aposto que vai acabar algures nas listas de melhor álbum do ano de muito boa gente.