2003/10/29
Um fim de semana recheado parte II (sábado)
No sábado à noite resolvi dar preferência à exibição do Andy Warhol's Exploding Plastic Inevitable no São Jorge, com os cumprimentos da Experimentadesign (e ainda para mais, com entrada livre). A proposta era bastante interesante, até porque o realizador do filme, Ronald Nameth, estaria presente para falar sobre o mesmo, sobre a factory de Warhol e sobre os Velvet.
É incrível como a música e as imagens produzidas por Warhol e pelo Velvet mantém a sua actualidade e validade enquanto afirmação nos dias de hoje. Imagino que terão sido totalmente revolucionárias face à norma em meados dos anos 60. Bastante mais radicais dos que os Beatles, certamente. Como dizia o realizador, é preciso ter em conta que o filme o filme foi feito cerca de 25 anos antes da popularização dos videoclips pela MTV.
Esta projecção era acompanhada por mais duas outras. A primeira destas, uma curta metragem em torno da música de Sun Ra em que as imagens dos músicos a tocar eram trabalhadas em jogos de sombras por forma a ficarem tao abstractas quanto a própria música que as acompanhava. A segunda um filme muito psicadélico realizado entre o fim dos anos 60 e o inicio dos 70, em que uma banda sonora espectacular que oscilava entre musica indiana, o jazz de fuzão, o rock progressivo e o acid rock à lá Pink Floyd acompanhava imagens puramente psicadélicas procurando representar o homem, a natureza, as relações de família e tribais, a religião, etc...
Olhando para trás não posso dizer que me arrependa de ter trocado a Experimentadesign pela segunda noite do Número Fesival (até porque parece que o Sr. Coconut nem foi assim tão bom quanto isso). O concerto de John Cale teria sido certamente melhor, mas implicava uma maior despesa e também muito trabalho de casa para ficar mais ou menos a par da extensa discografia do senhor.
É incrível como a música e as imagens produzidas por Warhol e pelo Velvet mantém a sua actualidade e validade enquanto afirmação nos dias de hoje. Imagino que terão sido totalmente revolucionárias face à norma em meados dos anos 60. Bastante mais radicais dos que os Beatles, certamente. Como dizia o realizador, é preciso ter em conta que o filme o filme foi feito cerca de 25 anos antes da popularização dos videoclips pela MTV.
Esta projecção era acompanhada por mais duas outras. A primeira destas, uma curta metragem em torno da música de Sun Ra em que as imagens dos músicos a tocar eram trabalhadas em jogos de sombras por forma a ficarem tao abstractas quanto a própria música que as acompanhava. A segunda um filme muito psicadélico realizado entre o fim dos anos 60 e o inicio dos 70, em que uma banda sonora espectacular que oscilava entre musica indiana, o jazz de fuzão, o rock progressivo e o acid rock à lá Pink Floyd acompanhava imagens puramente psicadélicas procurando representar o homem, a natureza, as relações de família e tribais, a religião, etc...
Olhando para trás não posso dizer que me arrependa de ter trocado a Experimentadesign pela segunda noite do Número Fesival (até porque parece que o Sr. Coconut nem foi assim tão bom quanto isso). O concerto de John Cale teria sido certamente melhor, mas implicava uma maior despesa e também muito trabalho de casa para ficar mais ou menos a par da extensa discografia do senhor.