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2003/09/03

A lista 

Ao dar uma volta pelo Fórum Sons dei com um tópico interessante " Os melhores álbuns de sempre por David Keenan" (um critico musical do Sunday Herald) do qual aproveito para roubar o link ( e sim a ideia ). Para quem não conhece o Fórum Sons é um espaço onde se fala de música, sem dúvida a melhor forma de se manter actualizado sobre novos álbuns, concertos, prognósticos/ resultados de jogos de futebol, cinema… Há por lá um tópico hilariante com mais de 1500 threads, de seu nome "O monstro" (já deve ter mudado entretanto) que se auto alimentava com fotos, bizarrias e outros comentários nonsense. Uma entidade própria.

Quanto à lista em si, suscita-me dois comentários. Primeiro fica a sensação de almost there (a utilização do anglicismo justifica-se porque veio-me à cabeça o filme “Almost famous”). Tenho muitas das bandas que figuram no artigo, mas não aqueles álbuns. Para ser sincera acho que só tenho uns 6. Basicamente andei anos a falhar o alvo… Essas já são questões para o psicanalista, porque sobrevalorizo o que não tenho o em vez de ficar contente por aquilo que já alcancei com o meu “gosto” , fruto de influências de amigos e das minhas vivências.

Passadas essas tretas da procura de validação, aquilo que acho mesmo positivo da lista é que é muito diversificada. Nela cabem vários géneros musicais: rock, pop, folk , jazz, punk, grunge, um pouco de tudo. Na verdade estou sempre a ouvir “bocas” de pessoas que lêem o nosso blog “ah mas tu falas muito de jazz”, como se roubasse espaço para falar (escrever) sobre outras coisas ou que seja uma escolha que não se compagina com as demais. Não sou uma grande conhecedora de jazz apenas fico genuinamente entusiasmada com as descobertas que vou fazendo (e são vagarosas mesmo, começaram com o “Kind of blue” o clássico de todos os inícios). É só por isso que escrevo sobre jazz porque o estou a descobrir(e a ouvir já agora).

Para mim é claro que as opções musicais não têm que ser mutuamente exclusivas; posso gostar de jazz e punk. A única questão que se levanta é que se calhar já não se consegue ouvir punk da mesma forma depois de ouvir “The Black Saint and the Sinner Lady” do Mingus. Essa conversa já a tive no outro dia com os outros Corneteiros. Talvez eles queiram elaborar sobre o tema.

Ah, um último comentário, gostei daquele honest (vê-se pela inclusão dos Kiss ou Meat Loaf ).




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