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2003/07/17

Música de escritório 

Aqui ao lado do meu cubículo há uma sala com 5 senhoras entre os seus 30-40 anos. As senhoras até são bem simpáticas, dizem “bom dia/boa tarde” e abstêm-se de fazer perguntas incómodas.

O único problema, o que perturba aqui o nosso frágil ecossistema, é que não renovam o stock de música desde o Natal. Por isso Robbie Wiliams ainda persiste, ou o grupo português Cabeças no Ar, ou a simpática Norah Jones. Mas se até são 3, para quê as queixas? São 3 a tocar, muito pouco alternados desde Dezembro!

A solução encontrada foi pôr a minha própria música mais alto, o que as colunas ranhosas ligadas ao computador permitem. Mas experimentem ouvir Bill Evans com alguma decência se por de trás, vem esse ruído de fundo, incessante …”I just wanna feel real love…”

Apesar de tudo, no campo da música de escritório há histórias mais horripilantes que a minha, asseguro-vos. Tenho uma amiga que trabalhou um ano frente a frente com uma pessoa que tinha uma “tara” pela Shania Twain. É que não era apenas Shania antiga porque a senhora continuou a editar álbuns, havia muita Shania por onde escolher…. Hoje em dia, só de ouvir shhh ela já treme.

Quem quiser, que envie a seu relato de trauma e horror com música de escritório para a_corneta@hotmail.com


Numa comparação, que não pretende fazer chalaça ou piadinha fácil porque o assunto é bem sério, sabiam que uma das formas de o governo norte-americano descobriu para “quebrar” iraquianos prisioneiros de guerra era passar Metallica e a tema Rua Sésamo ininterruptamente?
http://news.bbc.co.uk/1/hi/world/middle_east/3042907.stm

One man’s pleasure is another man’s torture.


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