2003/07/29
Dave Holland Big Band
Concerto no Grande Auditório do CCB em 18 de Julho de 2003
Tratava-se do concerto de enceramento do Estoril Jazz 2003, com uma figura de peso do mundo do Jazz, Dave Holland, e o público não se fez rogado, esgotando o Grande Auditório do Centro Cultural de Belém. Para além de acorrer em número, o público estava também bastante entusiasmado, e a big band de Dave Holland respondeu à altura.
Durante um set de cerca de uma hora e meia sucederam-se temas de jazz com uma sonoridade bastante contemporânea, guiados pelo fio condutor do baixo de Dave Holland, que por diversas vezes assumiu o protagonismo, e da bateria. Esta big band tinha também a particularidade de não incorporar um piano mas sim um xilofone, o que contribuía para uma sonoridade bastante diferente das big bands tradicionais. Todos os músicos brindaram o público improvisações e solos inspirados e de muito bom nível, com destaque para os vários elementos da secção de metais. Confesso que nunca ouvi o disco sobre o qual assentava este concerto no entanto, na opinião do crítico do Expresso, ao vivo a banda esteve muito melhor que em disco, e acredito que assim seja porque quer o público quer os músicos responderam muito bem uns aos outros.
Acabou assim da melhor maneira o Estoril Jazz 2003, festival que este ano esteve, na minha opinião, melhor que nas edições dos últimos quatro anos (altura em que o comecei a acompanhar de perto). Segundo os comentários do próprio organizador, Duarte de Mendonça, o festival contou este ano com maiores apoios, mesmo em ano de vacas magras, e talvez passe por aí a razão pela qual o cartaz deste ano contou com mais “nomes sonantes” da cena Jazz do que em anos anteriores, o que só pode ser bom, e se espera continue nas futuras edições do festival.
Tratava-se do concerto de enceramento do Estoril Jazz 2003, com uma figura de peso do mundo do Jazz, Dave Holland, e o público não se fez rogado, esgotando o Grande Auditório do Centro Cultural de Belém. Para além de acorrer em número, o público estava também bastante entusiasmado, e a big band de Dave Holland respondeu à altura.
Durante um set de cerca de uma hora e meia sucederam-se temas de jazz com uma sonoridade bastante contemporânea, guiados pelo fio condutor do baixo de Dave Holland, que por diversas vezes assumiu o protagonismo, e da bateria. Esta big band tinha também a particularidade de não incorporar um piano mas sim um xilofone, o que contribuía para uma sonoridade bastante diferente das big bands tradicionais. Todos os músicos brindaram o público improvisações e solos inspirados e de muito bom nível, com destaque para os vários elementos da secção de metais. Confesso que nunca ouvi o disco sobre o qual assentava este concerto no entanto, na opinião do crítico do Expresso, ao vivo a banda esteve muito melhor que em disco, e acredito que assim seja porque quer o público quer os músicos responderam muito bem uns aos outros.
Acabou assim da melhor maneira o Estoril Jazz 2003, festival que este ano esteve, na minha opinião, melhor que nas edições dos últimos quatro anos (altura em que o comecei a acompanhar de perto). Segundo os comentários do próprio organizador, Duarte de Mendonça, o festival contou este ano com maiores apoios, mesmo em ano de vacas magras, e talvez passe por aí a razão pela qual o cartaz deste ano contou com mais “nomes sonantes” da cena Jazz do que em anos anteriores, o que só pode ser bom, e se espera continue nas futuras edições do festival.