A Corneta

Inicia-se um ciclo pelos lados onde se encerrou o último: Devendra Banhart. Era uma paixão da Sofia, foi a pedra de toque para reabrir o pasquim e, mais a propósito, deu um concerto na Aula Magna no passádo Sábado.

Não sou um “Devendrette”, aliás é um som que custou um bocado a entrar, mas confesso que gosto muito do Rejoicing in the Hands, que considero excelente. Do Nino Rojo nem por isso, e o Cripple Crow desconhecia.

Estava por isso à espera de uma coisa muito diferente da que recebi. Sim, um concerto muito bom, Devendra é dos melhores na empatia com o público, excelentes vibrações e tal... Mas não era o que eu queria. Eu queria Rejoice e acústico, tive Crow e eléctrico. Mea Culpa, se tivesse feito os trabalhos de casa (ouvido os discos) tinha me livrado da desilusão. Ainda assim fica a memória de um bom (mas não excepcional) concerto...

Fica a foto para mais tarde recordar...

Desde que A Corneta encerrou as suas portas por transferencia do último mebro activo para a concurrência que venho aqui regularmente, ditar um olhar triste à “carcaça”.

Entretanto, ouvi centenas de discos novos e velhos e fui a dezenas de concertos. E descobri que sem a obrigação de pensar um pouco sobre as coisas para as colocar aqui, elas simplesmente me passavam ao lado com grande facilidade. Faltava me o exercício mental, sem o qual as coisas não se fixavam na memória.

A conjugação destas duas coisas leva-me a querer reabrir este pasquim. Em que moldes, não sei, pois não sei se algum dos “históricos” querá regressar. Se for sozinho, terá com certeza que haver menor frequência de post, e maior abrangência de temas...

Mas para já, declaro reaberta A Corneta!

Por causa disto que nos dá pena a todos, A Corneta reabre brevemente.